quarta-feira, 22 de julho de 2015

Simulador de direção será obrigatório nas autoescolas do País

Simuladores: Todas as autoescolas do País deverão oferecer o aparelho chamado de Simulador de Direção Veicular aos interessados em obter habilitação de categoria B

O simulador de direção veicular será obrigatório nos centros de formação de condutores (CFCs) de todo o País, informou nesta segunda-feira, 20, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Segundo o Ministério das Cidades, o pedido para a volta da obrigatoriedade partiu dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans).
Os CFCs terão até 31 de dezembro para se adaptar. Quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) a partir daí, terá de passar por cinco horas/aula em um simulador de direção instalado nas autoescolas. O aparelho se assemelha a um videogame e recria condições adversas do dia a dia no trânsito, como chuvas intensas e presença de animais nas vias.
A resolução sobre o tema foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira. Hoje, somente os Estados do Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas exigem aulas nos aparelhos.
As aulas nos simuladores deverão ocorrer após o aluno ter feito o curso teórico e antes de iniciar a prática nas ruas. Inicialmente, a determinação vale para os que vão dirigir carros de passeios, na categoria B. Numa segunda etapa, será obrigatório o uso do simulador para quem dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos.
Segundo o presidente do Contran, Alberto Angerami, a maior preocupação é com a segurança no trânsito. "Já tivemos bons resultados nos Estados que aplicaram a medida, principalmente no Rio Grande do Sul, onde foi registrada redução do número de acidentes após a obrigatoriedade do simulador”, afirmou.
Histórico
Em junho de 2013, uma resolução do Contran determinava a obrigatoriedade, a partir de 1° de janeiro de 2014, do uso dos simuladores na formação de condutores na categoria B. A data, no entanto, foi adiada e, em junho do ano passado, o órgão decidiu que a instalação dos aparelhos seria opcional.
Aulas no equipamento passaram a ser obrigatórias para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) TV Estadão | 02.01.2014

quinta-feira, 16 de julho de 2015

medo de dirigir

Você entra no carro. Em seguida, gira a chave e segue para o seu destino. Para muitos, essa é uma ação cotidiana, como qualquer outra. Para outros, um momento de angústia tão grande que a cena se desenrola diferente: tremendo, tira a chave da ignição e, frustrado, decide pegar um ônibus. Esse medo de dirigir tem nome: amaxofobia, ou “síndrome do carro na garagem”, como define Neuza Corassa, psicóloga do Centro de Psicologia Especializado em Medos e autora do livro Vença o medo de dirigir, que chegou à 15ª edição este ano. Entre os sintomas mais comuns estão tremedeira, taquicardia, enjoo, formigamento e suor excessivo, que vêm acompanhados pela baixa autoestima por não conseguir desempenhar a tarefa. Cecilia Bellina, psicóloga especializada em comportamento do motorista e autora de Dirigir sem medo, se refere à situação como “fobia de volante” e explica: o medo, uma emoção protetora em situações de risco, torna-se fobia no momento em que passa a atrapalhar o dia a dia. Algumas das situações que causam maior ansiedade são ultrapassar, controlar os espelhos, subir ladeiras e manobrar para estacionar. Na galeria a seguir, confira dicas e informações das especialistas para superar a fobia e, para se inspirar, veja aqui histórias de superação.


TAQUICARDIA, TREMEDEIRA E SUOR SÃO SINTOMAS QUE PODEM INDICAR A FOBIA.

Você entra no carro. Em seguida, gira a chave e segue para o seu destino. Para muitos, essa é uma ação cotidiana, como qualquer outra. Para outros, um momento de angústia tão grande que a cena se desenrola diferente: tremendo, tira a chave da ignição e, frustrado, decide pegar um ônibus. Esse medo de dirigir tem nome: amaxofobia, ou “síndrome do carro na garagem”, como define Neuza Corassa, psicóloga do Centro de Psicologia Especializado em Medos e autora do livro Vença o medo de dirigir, que chegou à 15ª edição este ano. Entre os sintomas mais comuns estão tremedeira, taquicardia, enjoo, formigamento e suor excessivo, que vêm acompanhados pela baixa autoestima por não conseguir desempenhar a tarefa. Cecilia Bellina, psicóloga especializada em comportamento do motorista e autora de Dirigir sem medo, se refere à situação como “fobia de volante” e explica: o medo, uma emoção protetora em situações de risco, torna-se fobia no momento em que passa a atrapalhar o dia a dia. Algumas das situações que causam maior ansiedade são ultrapassar, controlar os espelhos, subir ladeiras e manobrar para estacionar. Na galeria a seguir, confira dicas e informações das especialistas para superar a fobia e, para se inspirar, veja aqui histórias de superação.



sexta-feira, 3 de julho de 2015

Risco de morrer em acidente aumenta de acordo com idade do veículo

Idade do veículo

Veículos antigos em más condições não são raros de se encontrar no trânsito brasileiro. Iluminação deficiente, pneus carecas, freios em mau estado, são alguns dos problemas encontrados nesses veículos. “É claro que apenas a idade do veículo não é suficiente para torná-lo inseguro, a falta de manutenção adequada é o principal fator de vulnerabilidade de um carro mais antigo”, analisa Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.

Ainda conforme o especialista, todos os veículos devem passar por manutenção preventiva, além de seguir as recomendações indicadas pelo fabricante, dentro dos prazos e quilometragem do manual do veículo. “Em veículos mais antigos, ou que não possuam manual, é importante estabelecer um programa próprio de manutenção periódica”, diz Mariano.

De acordo com o Relatório da Frota Circulante, elaborado pelo Sindipeças, a idade média da frota brasileira voltou a subir e atualmente é de 8 anos e 8 meses. Dentre os automóveis, 41% têm menos de 5 anos, outros 41% têm entre 6 e 15 anos e 4% tem mais de 20 anos de idade.

Segundo estudos, o risco de morrer ou de sofrer uma lesão grave que requer internação aumenta com a idade do veículo. Comparado aos carros de até quatro anos, o risco de morte é 1,6 vezes maior em automóveis com 10 a 14 anos e 2,2 vezes maior em automóveis com mais de 15 anos. “Dada esta relação entre risco de morte e idade do veículo, a manutenção adequada de todos os itens de segurança se torna essencial para a redução de acidentes”, explica Mariano.

Dicas de manutenção

A manutenção preventiva é a forma mais segura e econômica de cuidar do veículo. Na manutenção corretiva, os problemas existentes precisam ser reparados imediatamente, pois as peças com defeito podem danificar outros componentes, comprometendo a segurança. Adiar a solução de problemas só serve para agravá-los. Veja dicas do Portal do Trânsito.

Revisões

É importante manter as revisões do veículo em dia. Deve-se seguir as recomendações e o plano de revisões e manutenção propostos pelo fabricante.

Substituição de peças

A substituição de peças desgastadas nos prazos corretos, antes que os problemas se manifestem. O ideal é sempre utilizar produtos recomendados e peças originais, dentro das especificações.

Check-list

O proprietário do veículo deve se acostumar a fazer um check-list do funcionamento do veículo antes de sair (combustível, luzes, painel, pneus, etc) e um check-list completo antes de viajar.

Funcionamento do veículo

A qualquer sinal de funcionamento irregular, parar para verificar e levar o veículo a uma oficina autorizada. Adiar a hora do conserto pode custar muito caro, além de expor a riscos desnecessários.

Detran divulga cronograma de testes de direção para o interior do RN

O Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran/RN) divulgou nesta quinta-feira (2) o cronograma de exames veiculares programados para o mês de julho no interior do estado. Ao todo, 26 municípios serão atendidos. A expectativa do órgão é que mais de dois mil testes de direção sejam realizados durante o período.
O ciclo de avaliações iniciou pelo município de Currais Novos e se encerra no próximo dia 31, na cidade de Caraúbas. Em razão da alta demanda, os municípios de Caicó, Currais Novos, Pau dos Ferros, Ceará Mirim, Goianinha, Canguaretama e Apodi receberão os avaliadores por mais de uma vez.
Confira o cronograma completo abaixo:
01/07 – Currais Novos;
02/07 – Pau dos Ferros;
03/07 – Pau dos Ferros e São Miguel;
06/07 – Jaçanã e Tangará;
07/07 – São José do Mipibu e João Câmara;
08/07 – Santa Cruz;
09/07 – Caicó;
10/07 – Caicó;
13/07 – Goianinha e Canguaretama;
14/07 – Ceará Mirim e Angicos;
15/07 – Currais Novos;
16/07 – Jardim do Seridó e Acari;
17/07 – Parelhas;
20/07 – Passa e Fica;
21/07 – Goianinha e Canguaretama;
22/07 – São Paulo do Potengi e Extremoz;
23/07 – Apodi;
24/07 – Apodi;
27/07 – Ceará Mirim e Macau;
28/07 – Nova Cruz e Monte Alegre;
29/07 – Currais Novos;
30/07 – Jucurutu;
31/07 – Caraúbas.

Detrans pedem alteração no CTB para evitar CNH aos 16 anos

CNH aos 16 anos

Os Departamentos de Trânsito dos Estados estão preocupados com os impactos da redução da maioridade penal na formação dos motoristas e na segurança viária. A Associação Nacional dos Detrans (AND) prepara um pedido formal para alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e, assim, evitar que adolescentes de 16 anos se tornem condutores habilitados.

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 171/93, na madrugada desta quinta-feira (2), no Câmara Federal, colocou em alerta os órgãos executivos de trânsito, que já se articulam para debater o tema com deputados, senadores e Governo. O temor é que, mesmo que o texto aprovado na Câmara seja para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, a proposta abre brecha para que os adolescentes requisitem judicialmente o direito de dirigir.

Além disso, outras propostas em tramitação afetam automaticamente a idade mínima para motoristas, ao tornar maiores de 16 anos penalmente imputáveis de todos os tipos de crimes. Isso porque a primeira condição para um brasileiro se habilitar a conduzir um veículo é ser penalmente imputável. O artigo 140, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz o seguinte:

“A habilitação para conduzir veículo automotor e elétrico será apurada por meio de exames que deverão ser realizados junto ao órgão ou entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal, do domicilio ou residência do candidato, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão, devendo o condutor preencher os seguintes requisitos:

I – Ser penalmente imputável

II – Saber ler e escrever;

III- Possuir carteira de identidade ou equivalente. ”

Para o presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND) e diretor-geral do Detran Paraná, Marcos Traad, o debate sobre o tema não foi amplo o suficiente e situações como esta ainda não foram discutidas pelos parlamentares.

“O efeito cascata da redução da maioridade na legislação de trânsito só não ocorrerá se o Congresso criar mecanismos que impeçam a extensão dos direitos e deveres”, destaca ele.

Segundo Traad, a mudança exigirá que o país repense todo o processo de formação de condutores. “Mais do que os aspectos operacionais, com o aumento da procura pelos serviços dos Departamentos de Trânsito, teremos que rever a formação destes futuros motoristas, a maturidade, a linguagem, tudo muda”, destaca.

Uma projeção feita pela AND com base nos números do IBGE mostra que, se aprovada a redução, o número de potenciais motoristas no Brasil, com 16 e 17 anos, deve chegar 6.865.101 ainda em 2015. Assim, o país somaria cerca de 67 milhões de condutores, 11% mais que a quantidade atual.

“Com isso, seriam necessárias mudanças nas campanhas educativas e de comportamento nas vias, necessidade de aumentar a fiscalização e o esforço conjunto para combater o aumento de mortes de adolescentes por acidente de trânsito. Teremos um perfil novo de condutores e seremos obrigados a pensar como será a forma de capacitação desse público”, reforça o presidente.

Outra preocupação é com o aumento no número de acidentes. Dados do Seguro DPVAT mostram que, em 2014, das 763 mil vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, a grande maioria é jovem: 24% das vítimas tinham entre 18 e 24 anos; 28% entre 25 a 34; 19% de 35 a 44; 19% de 45 a 64; 4% mais de 65 anos; 5% de 8 a 17; e 1% de 0 a 7 anos.

“Os registros dessas ocorrências indicam como causas principais o excesso de velocidade, a imprudência na direção e o consumo de álcool. Será que jovens de 16, 17 anos têm consciência dos riscos ou a maturidade necessária para evitar este tipo de conduta? ”, questiona Traad.

Com informações da Associação Nacional dos Detrans

quarta-feira, 1 de julho de 2015

votos

Veja como votaram os deputados do RN sobre redução da maioridade penal

Publicação: 2015-07-01 10:02:00 | Comentários: 0
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A proposta de redução da maioridade penal para 16 anos para autores de crimes hediondosnão foi aprovada na Câmara dos Deputados. Para a proposta vigorar, seriam necessários 308 votos. Contudo, 303 parlamentares foram favoráveis à PEC, enquanto 184 foram contrários e três se abstiveram na votação. Na bancada potiguar, a maioria dos votos foi favorável à redução.
Arquivo TNBancada potiguar não votou unida sobre a redução da maioridade penal para crimes hediondosBancada potiguar não votou unida sobre a redução da maioridade penal para crimes hediondo
Dos oito deputados da bancada federal do Rio Grande do Norte, foram favoráveis à redução Felipe Maia (DEM), Fábio Faria (PSD), Beto Rosado (PP), Walter Alves (PMDB) e Antônio Jácome (PMN). Foram contrários os deputados Rafael Motta (PROS) e Zenaide Maia (PR), enquanto o deputado Rogério Marinho (PSDB) não participou da votação.