quinta-feira, 25 de junho de 2015

Saiba como transportar seu animal nas viagens




De acordo com o Decreto nº 2.251/98, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regula a circulação de ônibus intermunicipais no país, o transporte de animais nesses veículos é permitido, desde que sejam observados os locais e os limites máximos de peso e dimensão estipulados para a bagagem.

Recomenda que os animais sejam carregados dentro de uma caixa apropriada. Para os cães que não resistem às janelas dos carros, as bolsas protetoras são uma boa alternativa. Existem também os cintos de segurança que também protegem os cães de todos os tamanhos. No que diz respeito à lei, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) regulamenta algumas infrações.

O que diz o CTB

Artigo 235 - Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados. Infração grave com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira.

Artigo 252 – Dirigir com o braço para fora; pessoas, animais ou coisas à esquerda ou entre braços e pernas do condutor. Multa de R$ 85,13 e quatro pontos.

Recomendações

Verifique sempre se tem toda a documentação em dia, especialmente o registro do seu animal e o boletim de vacinas;

Evite alimentar seu animal nas últimas 3 horas antes do passeio para diminuir o risco de enjoos e vômitos;

Procure fazer os passeios em horários frescos, pois os cães costumam sentir bastante calor no carro;

Em viagens grandes, deve parar várias vezes, para que o animal possa passear e fazer as suas necessidades;

O animal deve estar limpo, para preservação de sua saúde e para prevenção de doenças transmissíveis aos passageiros ou tripulação;

O animal deverá estar acomodado em caixa ou bolsa apropriada para o transporte.

terça-feira, 23 de junho de 2015

O que você precisa saber para escolher a cor do carro



Muitos motoristas que vão adquirir um carro ficam na dúvida com relação à cor. Isso porque, apesar de terem a preferência pessoal, pensam também no que é mais vantajoso na manutenção e na posterior venda. Para isso, o Portal listou algumas dicas que vão te ajudar na hora da compra. Vale lembrar que, carros com cores mais procuradas por compradores perdem menos valor do que os carros com cores mais rejeitadas.

Segundo a pela PPG Industries, líder mundial em tintas e revestimentos, o branco e o prata foram as tonalidades de carro mais populares na América do Sul em 2014.

Segundo estudo da Axalta Coating Systems, uma das maiores fornecedoras mundiais de tintas automotivas, a cor branca é a opção de 29% dos motoristas ao redor mundo, seguida da cor preta (19%), prata (14%), cinza (12%) e vermelho (9%).

Preto

Carros pretos tendem a ser notado e são facilmente visíveis à luz do dia e ficam muito mais elegantes. Essa cor deixa o interior do carro mais quente e o automóvel de cor preta precisa ser lavado com mais frequência, além disso, os riscos são mais aparentes.

Prata

Esta é uma boa cor porque reflete a luz durante a noite, além de ser visível como o branco e também tende a ficar limpo por mais tempo, uma vez que essa cor esconde mais a poeira.

Na venda, essa cor é valorizada, porque está entre as cores mais comuns e bastante procurada pelos compradores. São bem aceitos porque combinam com tudo e com todo tipo de comprador.

Branco

Branco é altamente visível à noite e traz aparência atraente na maioria dos carros. São fáceis de vender, tem preço mais baixo e fácil manutenção da pintura. Outra vantagem é a cor mais segura para trafegar à noite, já que a cor branca reflete mais luz, mesmo no escuro com menos visibilidade.

Vermelho

Essa cor é geralmente utilizada por quem gosta de esporte, o vermelho representa adrenalina, o que é bom para esportistas. É também uma cor chamativa, por isso um carro vermelho pode ser mais difícil de ser vendido.

ONG Criança Segura comemora nova resolução do Contran

Criança segura no transporte escolar


Aprovada em reunião no dia 17/6, resolução prevê que os veículos destinados ao transporte escolar não estarão mais excluídos da obrigatoriedade do uso de equipamentos de retenção infantil previstos na resolução 277 de 2008.

Para a Ong Criança Segura estamos diante de um claro avanço na segurança infantil, uma vez que as cadeirinhas são a forma mais segura de transportar as crianças em veículos, mas chamamos atenção para a necessidade de instalação das cadeirinhas em cinto de três pontos.

Em resolução aprovada no último dia 17/6 o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) obriga os veículos de transporte escolar a utilizarem os devidos dispositivos de retenção (cadeirinha) para crianças de até 7 anos e meio. Conforme a legislação, crianças de até 1 ano devem ser transportadas no “bebê-conforto”, entre 1 e 4 anos de idade, em cadeirinhas com encosto e cinto próprio. Os assentos de elevação que utilizam cinto de segurança que ficam na altura do pescoço da criança, devem ser usados para crianças entre 4 a 7 anos.

A regra já vale para carros de passeio, e não para transporte coletivo, como vans e ônibus, de aluguel, táxis e os demais com peso bruto superior a 3,5 toneladas. Continuarão desobrigados de oferecer cadeirinha vans e ônibus que não sejam de transporte escolar.

“A forma mais segura de transportar crianças nos veículos é na cadeirinha, então entendemos que a decisão do Contran representa um avanço para a segurança infantil no trânsito. Mas chamamos atenção para uma questão, para que a cadeirinha garanta a proteção da criança no veículo, é fundamental que ela seja instalada corretamente, ou seja, em cintos de três pontos, porém a maior parte da frota de transporte escolar conta apenas com os cintos de dois pontos”, explica Gabriela Guida de Freitas, coordenadora nacional da Ong Criança Segura.

As cidades, vias e veículos foram projetados para a utilização e circulação de adultos, e as crianças encontram-se em grande desvantagem, seja no tamanho das ruas, nas alturas dos veículos e na segurança interna dos mesmos. Elas são extremamente vulneráveis. Seu corpo ainda não está completamente desenvolvido, o que as deixa mais suscetíveis a lesões; sua cabeça é mais pesada; seu tamanho pequeno facilita sua movimentação entre os vãos livres em casos de impactos e o não uso de equipamentos de retenção. Por exemplo, crianças de até quatro anos sem a devida proteção estão expostas a um risco duas vezes maior de sofrer ferimentos graves ou vir a óbito. “Como o trânsito é uma interação entre vários veículos, nem mesmo o motorista mais prudente pode evitar um acidente, mas sabemos que, se corretamente instalados, os dispositivos podem evitar 71% dos casos de morte e 69% das hospitalizações”, completa.

Acidentes de trânsito

Em 2012, segundo o Datasus, 1.862 crianças de até 14 anos morreram vítimas do trânsito. Deste total, 31% corresponderam aos atropelamentos, 30% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 9% como passageira de motocicleta, 7% na condição de ciclista e os 23% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito. Além das mortes, 14.720 crianças foram hospitalizadas vítimas de acidentes de trânsito.

Vale ressaltar que analisando o perfil dos acidentes de trânsito fatais envolvendo crianças, nota-se uma mudança de perfil, desde 2011 a representatividade dos atropelamentos vem diminuindo, 39% em 2011, 31% em 2012 e 30% em 2013. Por outro lado, dentre as mortes infantis no trânsito, os óbitos emq eu a criança estava dentro de um veículo aumentou 26% dos casos em 2011, e 30% em 2012 e 2013. Certamente esses dados têm relação com a mudança do estilo de vida, as pessoas andam menos a pé e também ao incentivo para a compra de veículos.

Em 2012, 547 crianças morreram e 1.386 foram internadas vítimas de acidentes como ocupantes de veículos. Testes de colisão mostram que, num acidente, uma criança de 10 kg, em um carro com velocidade de 50 Km/h, passa a ter 500 kg ao ser lançada para frente. Ou seja, mesmo no colo, uma mãe nunca conseguiria segurar a criança nessa situação ou poderia esmagá-la.

“A melhor proteção para as crianças no carro é o uso do bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação, de acordo com o peso delas. Esses itens passaram a ser obrigatórios desde 2010. O cinto de segurança é projetado para pessoas com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente”, alerta Gabriela.

Os tipos de dispositivos e como utilizados podem ser visualizados no Guia da Cadeirinha, disponível aqui. A obrigatoriedade do selo do Inmetro nas cadeirinhas fabricadas e comercializadas no Brasil é uma das conquistas em prol da sociedade para a qual contribuiu a Ong CRIANÇA SEGURA. “Essa certificação é muito importante, já que uma cadeira de segurança somente recebe o selo após passar pelos testes que garantem sua eficácia no caso de colisão”, finaliza.

Comissão aprova teste de colisão em carros fabricados no País

Teste de colisão


A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados aprovou proposta que torna obrigatória a realização de teste de colisão em automóveis fabricados ou montados no País

Foi aprovado o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Jorge Côrte Real (PTB-PE), ao Projeto de Lei 6995/13, do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) e outros. O novo texto determina que os testes devem seguir normas a serem fixadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em vez de regras editadas pelo programa Latin Ncap, conforme previsto na redação original.

Segundo Côrte Real, o Latin Ncap – programa de avaliação de carros novos para América Latina e o Caribe desenvolvimento pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e por institutos de consumidores – não tem caráter oficial e testa alguns modelos de automóvel com base em critérios próprios.

Para justificar a mudança no projeto, o relator acrescentou que o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) estabelece que os veículos só podem transitar quando atendidos requisitos de segurança estabelecidos no código e em normas do Contram.

O substitutivo prevê ainda que os testes deverão ser realizados em laboratórios credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Tramitação 
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Você sabe como calcular a distância segura do veículo da frente?

Distância de segurança


Você já deve ter passado por essa situação: está dirigindo tranquilamente e quando percebe e olha pelo retrovisor, o veículo de trás está muito próximo ao seu. Essa é uma situação comum nas ruas e estradas do país, mas que pode acabar em grave acidente. “É responsabilidade do condutor do veículo de trás evitar a colisão com o veículo da frente”, diz Celso Alves Mariano, especialista em  trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.

Existem métodos e técnicas que auxiliam o condutor a calcular a distância de segurança entre os veículos, como é o caso da regra dos dois segundos. Porém segundo especialistas, esses métodos teóricos e práticos para ajudar o condutor a tentar calcular a distância de segurança, não ajudam muito e ainda podem desviar a atenção.  “Essa é uma técnica utilizada, porém nem sempre confiável, pois não leva em conta variáveis e fatores de risco presentes em cada situação. O bom senso ainda é o melhor método, pois instintivamente todos nós sabemos quando estamos muito próximos do veículo da frente, levando em conta a combinação dos fatores presentes em cada momento”, explica Mariano.

A distância segura depende principalmente da velocidade que se está trafegando – quanto maior a velocidade, maior deverá ser a distância de segurança. Também deve-se aumentar a distância se houver fatores adversos como pista mal pavimentada, esburacada ou molhada, situações de baixa visibilidade como chuva e neblina, e ainda ser levada em consideração as condições do veículo como eficiência dos freios e conservação dos pneus. “Alguns condutores imprudentes têm o mau hábito de dirigir perto demais do veículo da frente, e geralmente fazem isso porque gostam de desafiar o perigo confiando demais na sua habilidade ao volante, ou para serem notados pelo conduto da frente, tentando apressá-lo”, diz o especialista.

O condutor do veículo da frente pode tomar alguns cuidados para evitar acidentes com o veículo de trás: usar os retrovisores com frequência, se outro veículo “colar” atrás, não tentar fugir dele acelerando. Além disso, acionar a luz de freio, tocando de leve o pedal, diminuir a velocidade, sinalizar e facilitar a ultrapassagem e aumentar a distância do veículo da frente, para ter espaço para manobras. “Do ponto em que o condutor decide frear até o momento em que aciona o freio e o carro para, decorre um tempo por esse motivo é difícil evitar um acidente se um veículo estiver muito próximo do outro”, conclui Mariano.

Regra dos dois segundos

Para conhecimento, a regra dos dois segundos funciona da seguinte forma:

- Escolha um ponto fixo à margem da via.

- Quando o veículo da frente passar pelo ponto fixo, comece a contar.

- Conte dois segundos pausadamente.

- A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se o seu veículo passar pelo ponto fixo após a contagem dos dois segundos.

- Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Metade dos brasileiros não usa cinto de segurança no banco de trás

Cinto de segurança


Apenas 50,2% da população têm o hábito de colocar o cinto no banco traseiro, embora a utilização deste item reduza mais o risco de morte no trânsito

Muitos brasileiros ainda não têm o hábito de usar o cinto de segurança no banco de trás. Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que apenas 50,2% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi. Os entrevistados mostram mais consciência quando estão no banco da frente, em que 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais dizem sempre usar o item de segurança. Contudo, o cinto na parte traseira do veículo reduz mais o risco de morte, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona.

O uso do cinto de segurança no banco de trás é ainda menor na zona rural, onde 44,8% disseram ter o hábito de colocar o cinto. Entre as regiões, Norte e Nordeste registram os índices mais preocupantes, 36,7% e 39,5%, respectivamente, enquanto os moradores da região Sul demonstraram ter mais consciência da importância deste item de segurança. Lá, 65,1% das pessoas com 18 anos ou mais disseram sempre usar cinto no banco de trás. O cenário nas regiões se repete quando o assunto é utilizar o cinto no banco da frente: Norte e Nordeste apresentaram os menores índices (67,2% e 66%) e Sudeste e Sul os maiores (86,5% e 86,2%).

“Ao utilizar o cinto de segurança no banco de trás, o passageiro também está protegendo o motorista e o carona, as pessoas que estão na frente do carro. O uso do cinto de segurança no banco da frente e, principalmente, no banco de trás pode evitar muitas mortes. Milhares de pessoas perdem suas vidas no trânsito e o uso dos itens de segurança pode reduzir essa estatística. O Brasil também está buscando cada vez mais fortalecer a nossa ação no campo da prevenção e do monitoramento. Essa é uma discussão que o Ministério da Saúde vem fazendo junto com outros órgãos do governo”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%. Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade.

Os dados integram o segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita em 64 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o País entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. O estudo é considerado o mais completo inquérito de saúde do Brasil e traz dados inéditos sobre vários aspectos, entre eles, acidente no trânsito, acesso aos serviços de saúde (atendimento e medicamentos) e violência. A pesquisa serve de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos.

Durante o levantamento, foram coletadas informações sobre toda a família a partir de entrevistas com cerca de 205 mil indivíduos em domicílio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da residência para responder ao questionário. Uma terceira fase da pesquisa trará informações resultadas dos exames de sangue, urina e aferição da pressão arterial dos brasileiros.

Uso de capacete é menor da área rural

Também preocupa o percentual de pessoas que vivem na área rural que deixam de usar o capacete quando estão como passageiros em motocicletas. Do total de entrevistados, 80,1% afirmaram usar capacete mesmo quando não estão dirigindo, mas esse índice cai para 59% se consideramos somente os moradores da área rural.

A pesquisa revelou ainda que 4,4 milhões (3,1%) de brasileiros sofreram acidente de trânsito com lesões corporais nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa. O número é maior entre os homens 4,5% e 1,8% mulheres. Do total de pessoas que sofreram acidentes, 47,2% deixaram de realizar atividades habituais, 7,7% tiveram que ser internadas 15,2% tiveram sequelas ou incapacidades.

No Brasil, 42,2 mil pessoas morreram por conta de acidentes de trânsito em 2013, sendo 12.040 envolvendo motocicletas. Foram registrados no ano passado, mais de 127 mil internações por conta desses acidentes, o que representa um gasto de R$ 183,1 milhões para o SUS. Os acidentes por moto responderam por 83,4 mil internações.

O Ministério da Saúde está propondo uma série de ações intersetoriais para a promoção de uma política específica de prevenção aos acidentes de trânsito, principalmente moto. Entre as propostas que estão em estudo, destaca-se o uso de equipamentos, a melhor capacitação para habilitação e ações na área de fiscalização. Essa discussão será levada para o 2º Road Safety, Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito, que será realizado no Brasil em novembro com o objetivo de repactuar metas e traçar novas estratégias do governo e da sociedade para garantir a segurança da população e salvar milhões de vidas.

Com informações do Ministério da Saúde